Após o atraso causado pela pandemia, os agentes do IBGE já estão nas ruas de todo o país, para coletar informações da população para o Censo 2022.

Até o fim de outubro, mais de 180 mil recenseadores vão de porta em porta, nas mais de 5,5 mil cidades do Brasil, incluindo ilhas, distritos, zonas rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas.
O censo IBGE vai atrás de mapear a população brasileira e identificar quantos somos, como somos e como vivemos nas áreas urbanas e rurais.
O levantamento vai ser feito por meio de visitas aos domicílios, via internet ou ligação telefônica. É possível escolher a forma de responder ao questionário, segundo explica um dos coordenadores operacionais do censo, Marcelo Nunes. Ele conta que existe a possibilidade de responder por telefone ou pela internet.
Quando o agente bate à porta, é preciso ficar atento e saber identificar se é mesmo um recenseador do IBGE. Para isso, a tecnologia vai ajudar, como explica uma das coordenadoras de divulgação do censo, Michella Reis que destaca que os recenseadores estarão sempre uniformizados.
Marcelo Nunes explica a importância dos dados coletados pelo censo, como a elaboração de políticas públicas e distribuição de recursos.
A última pesquisa do IBGE foi em 2010 e, normalmente, é feita a cada dez anos. Para este ano, o orçamento para toda essa operação passa dos R$ 2 bilhões.